O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, atendendo pedido do procurador-geral da república Paulo Gonet Branco, decretou nesta quarta-feira (4) a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli, do Partido Liberal de São Paulo. 3i456y
Moraes ainda determinou bloqueio dos aportes (inclusive o diplomático) e do salário de deputada e qualquer outra verba de gabinete paga pela Câmara para pagamento das multas impostas pela condenação por invasão ao sistema eletrônico do CNJ.
Há poucos dias, o STF condenou Zambelli a 10 anos de prisão, por invadir o sistema do CNJ, com a intenção de emitir falso mandado de prisão preventiva contra o presidente do STF, Alexandre de Moraes. O julgamento teve o voto pela condenação de todos os ministros.
O ordenamento jurídico no Brasil diz que a prisão preventiva pode ser decretada quando há risco de fuga do acusado, perigo de destruição de provas, ou necessidade de garantir a ordem pública, ou a aplicação da lei penal. A decisão judicial também deve considerar a existência de indícios suficientes de autoria e prova da materialidade do crime. No caso de Carla Zambelli, ela foi condenada a 10 anos de prisão, à unanimidade no STF.
A deputada federal Carla Zambelli fugiu do Brasil no dia 25 de maio ado, ando por Foz do Iguaçu-RS e seguindo para Buenos Aires, na Argentina, de onde teria entrado num voo internacional, deixando a América do Sul, com destino a região da Flórida, nos EUA.
Ao advogado, Zambelli avisou que ia ao exterior fazer tratamento de saúde e nas redes sociais comunicou que estava se ausentando do Brasil para lutar do exterior pelo resgate da democracia o Brasil. O advogado abandonou a defesa dela e agora virou procurada internacional.